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terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Pesquisa aponta os alimentos que mais causam Intoxicação Alimentar

Engana-se quem pensa que os surtos de doenças transmitidas por alimentos (DTA) são exclusivos do verão. Podem ocorrer em qualquer época do ano e causar falta de apetite, náuseas, vômitos, diarreia, dores abdominais e febre, além da possibilidade de atingirem o fígado (hepatite A) e as terminações nervosas periféricas (botulismo). Há um registro médio de 665 surtos por ano no Brasil, com 13 mil doentes, de acordo com o Ministério da Saúde. Por isso, é importante ficar atento à alimentação.

Entre os produtos que mais provocaram problemas no País, segundo a Secretaria de Vigilância em Saúde, estão ovos crus e mal cozidos (22,8%), carnes vermelhas (11,7), sobremesas (10,9%), água (8,8%), leite e derivados (7,1%). Uma pesquisa do Centro para Ciência no Interesse Público dos Estados Unidos, divulgada no blog Well, do jornal The New York Times, aponta os 10 principais vilões de lá nessa ordem: ovo, atum, ostra, batata, queijo, sorvete, tomate, brotos e frutas vermelhas.

Existem mais de 250 tipos de DTAs e a maioria é causada por bactérias e suas toxinas, vírus e parasitas. A lista de condições que favorecem a contaminação conta com erros de higiene pessoal, preparo com muita antecedência das iguarias e refrigeração inadequada.
Alguns gestos simples ajudam na prevenção, como lavar bem as mãos com água e sabão antes de preparar as refeições, verificar se os utensílios da cozinha estão limpos e checar o prazo de validade dos produtos.

Confira abaixo dicas específicas para cada tipo de alimento, apontadas pela nutricionista Alessandra Paula Nunes, professora do curso de nutrição do Centro Universitário São Camilo, de São Paulo:

  • Aves e ovos: As aves apresentam em seu sistema digestório a bactéria Salmonella, que pode contaminar o ovo e a carne. Sua eliminação depende da maneira de preparo do alimento. O ovo deve ser cozido ou frito, até que a gema fique dura. A carne tem de estar ao ponto ou bem passada.
  • Peixes e frutos do mar: Antes de consumi-los, observe o aspecto e o odor. Se notar algo diferente, assim como sabor estranho, despreze-os. Coloque-os sempre em local refrigerado, sem mantê-los por muito tempo em temperatura ambiente. Na hora de comprar frutos do mar, preste atenção na pessoa que os vende. "Se o manipulador estiver com roupas sujas, mãos, barbas e unhas compridas, prefira comprar o produto de outro fornecedor."
  • Frutas, verduras e legumes: Antes de consumi-los, deixe-os em solução de água com cloro (1 litro de água e 1 colher de sopa de cloro) por cerca de 15 minutos. Depois, lave-os com água potável. Há também alguns produtos industrializados específicos para higienização desses alimentos, que são práticos e seguros.
  • Cereais: A bactéria B. cereus pode ser encontrada em cereais, como arroz, farinhas e temperos secos. O cozimento em vapor sob pressão, a fritura e o ato de assar em forno a temperaturas superiores a 100º C a elimina. Se notar sinais de bolor, despreze todo o alimento. "Não adianta desprezar somente a parte que está embolorada, porque, provavelmente, todo o produto já está impróprio ao consumo."
  • Água: A opção potável, filtrada ou mineral, é a melhor, tanto para beber quanto para cozinhar. Caso use a água de torneira, a dica é fervê-la.
  • Leite: O risco maior está em consumir leite do mercado informal, já que não recebe tratamento para esterilização e conservação. A recomendação da nutricionista é consumir os do tipo longa vida, que, quando abertos, precisam ser armazenados na geladeira (por até três dias) ou como indicar o fabricante.
  • Derivados do leite: É preferível comprar os industrializados em vez dos caseiros. Quando quiser saborear sorvetes de massa, vendidos por quilo, fique atento aos pegadores que ficam na água. "Devem estar em água limpa e ser trocados constantemente."
  • Enlatados: O consumo de enlatados pode ocasionar o botulismo, transmitido pela toxina do Clostridium Botullinun, que, além dos sintomas gastrointestinais, pode causar problemas neurológicos. Para prevenir, verifique as latas e vidros. Se estiverem estufados ou, se ao abrir, observar sinal de presença de ar, descarte o alimento.

FONTE: saude.terra.com.br

O problema é sério, então vamos sempre ficar atentos as dicas acima!

Obrigada!!

** Tem enquete no blog...respondam!

Beijos a todos.

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Cinco chaves para a Inocuidade dos Alimentos



Fonte: OMS


Aproveitando o post de ontem, hoje trouxe umas dicas de como manter a inocuidade dos alimentos. Medidas simples que devem ser tomadas em casa mesmo, e que todo estabelecimento de alimentos devem seguir (além das RDC 216).

E como o próprio cartaz da OMS enfatiza: CONHECIMENTO = PREVENÇÃO

Vamos divulgar essas medidas educativas, aproveitar os meios de comunicação para garantir a segurança alimentar.


Aproveitem as dicas e coloque-as em prática!



Obrigada a todos os leitores e meus seguidores!
Espero estar correspondendo.


Beijos a todos!


***Gente não estou conseguindo deixar a imagem em um tamanho bom para melhor leitura! Ela ultrapassa o limite, mas vale muito a pena ler! Para quem não consegue ler assim, salve a imagem pra ler em tamanho real! Desculpa gente!!

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Qualidade dos Alimentos: Fique de Olho!

DE OLHO NA QUALIDADE DOS ALIMENTOS 


           Parceria entre a Anvisa e vigilâncias sanitárias estaduais e municipais busca a garantia de higiene dos produtos e da saúde do consumidor.


Alimentos estragados, contaminados, vencidos ou armazenados em condições de higiene precárias podem trazer problemas à saúde das pessoas, de pequenas intoxicações a doenças mais graves. Na hora de comprar comida - em supermercados, mercearias, feiras e outros locais - o consumidor precisa estar atento a vários aspectos, da data de validade à conservação das embalagens. São cuidados que garantem a qualidade dos alimentos que chegam em casa. Nos últimos anos a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e os órgãos de vigilância sanitária congêneres vêm intensificando ações para cobrar rigor na qualidade por parte de quem produz e comercializa esses produtos.

Quando se consome um alimento em condições de higiene precárias pode-se enfrentar perigos para a saúde, como físicos (ingestão de pelos, pedaços de vidro e plástico), químicos (resíduos de substâncias tóxicas) e biológicos (contaminação com vírus, bactérias e parasitas). A intoxicação alimentar é uma conseqüência da ingestão de comida estragada. Quando isso acontece, em geral, a pessoa apresenta sintomas como mal-estar, dores de estômago, diarréia e vômito. As intoxicações podem levar a outros agravos na saúde.

Problemas com alimentos podem provocar doenças como verminoses, hepatites e o botulismo alimentar. Essa última é uma forma bastante perigosa de intoxicação alimentar, causada por uma toxina produzida pela bactéria Clostridium botulinum, presente no solo e em alimentos contaminados e mal conservados. Essa intoxicação se caracteriza por um comprometimento severo do sistema nervoso e, se não tratada a tempo, é capaz de provocar a morte. Nesse cenário, as crianças são ainda mais vulneráveis a problemas com alimentos. Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) mostram que as doenças transmitidas por alimentos são responsáveis por 1,5 bilhão de casos de diarréia e por três milhões de mortes em crianças menores de cinco anos no mundo inteiro.

Vigilância - O problema é que nem sempre os agentes responsáveis pela transmissão de doenças por meio dos alimentos alteram as características dos produtos, como cor, sabor ou textura. Não fica tão fácil para o consumidor perceber se há algo errado. A Anvisa e os demais órgãos de vigilância trabalham na fiscalização da qualidade de qualquer tipo de alimento comercializado, para que haja segurança para a população. "Cabe à Anvisa acompanhar e coordenar o conjunto de ações capaz de eliminar, diminuir ou prevenir riscos à saúde e de intervir nos problemas sanitários decorrentes da produção e da circulação de alimentos", explica Ana Virgínia de Almeida Figueiredo, gerente de Inspeção e Controle de Riscos de Alimentos da Anvisa.

Ana Virgínia afirma que uma das maiores preocupações da Agência Nacional de Vigilância Sanitária é garantir a qualidade sanitária dos alimentos. Para isso, foi instituído em 2000 o Programa Nacional de Monitoramento da Qualidade Sanitária de Alimentos. O programa monitorou diversas categorias de alimentos como congelados, cafés, doces, especiarias e temperos, gelados comestíveis, massas, água mineral, água purificada adicionada de sais, biscoitos com recheio, farinha de mandioca, leite em pó, leite UHT/UAT, palmito em conserva, produtos de coco, polpa de frutas e sal.

A fiscalização dos alimentos é realizada em parceria com os órgãos de vigilância sanitária estaduais, distritais e municipais das secretarias de Saúde, seguindo o princípio da descentralização. Esses órgãos verificam, por exemplo, a fabricação dos produtos, a qualidade das embalagens, a rotulagem e o armazenamento nos locais de venda. "Se os estabelecimentos não cumprem a legislação sanitária, estão sujeitos às penalidades, que vão de advertências, passando pelas multas, até a interdição desse estabelecimento", diz Ana Virgínia . "Em circunstâncias especiais, consideradas de grave risco à saúde pública, a Anvisa atua diretamente", observa.

Umas das principais ações da Anvisa com relação aos cuidados para garantir a qualidade dos alimentos é a elaboração de regulamentos técnicos sobre produtos, aditivos, contaminantes e embalagens, e de Boas Práticas de Fabricação para processos industriais de alimentos específicos. A agência também coordena programas nacionais de inspeção sanitária em indústrias de alimentos.

Mesmo com todo o trabalho realizado pela Anvisa e pelas vigilâncias locais, Ana Virgínia destaca o papel do consumidor nesse processo, como fiscalizador. Os consumidores podem fazer as denúncias de irregularidades para a agência pelo telefone 0800 61 1997 ou diretamente ao órgão de vigilância sanitária mais próximo de sua localidade. "É importante observar as condições sanitárias dos estabelecimentos, a integridade das embalagens e a temperatura a que está exposto o alimento, caso ele necessite de condições especiais de conservação", alerta. Segundo ela, é necessário prestar atenção nas informações de rotulagem, como a designação do produto, identificação do fabricante, data de fabricação, prazo de validade, instruções de preparo e modo de conservação.

Cuidados básicos com a compra, consumo e preparo dos alimentos:


  • Lave sempre as mãos depois de ir ao banheiro e antes de preparar os alimentos. Se você tiver um ferimento nas mãos ou nos braços, proteja - o com esparadrapo e use luvas de borracha.
  • Lave bem frutas e verduras em água corrente.
  • Verifique se os alimentos estão sendo cozidos corretamente.
  • Não compre carnes em locais em que elas estejam sem proteção, pois podem ser contaminadas por insetos, vermes e microorganismos.
  • Ao requentar a comida, assegure que ela seja totalmente reaquecida.
  • Fique atento à data de validade do produto.
  • Não compre produtos com embalagens danificadas, como latas amassadas.
  • Lanches rápidos devem ser consumidos imediatamente após o preparo. O armazenamento indevido de sanduíches em mochilas, por longos períodos, pode aumentar os riscos de contaminação.



Fonte: Ministério da Saúde














Consumidor, fique sempre atento aos produtos que você compra e aos estabelecimentos em que irá realizar suas refeições. Com uma ação em toda cadeia produtiva, sendo exigida pelo consumidor que busca pela qualidade e segurança alimentar, conseguiremos cada vez mais uma melhor e maior sistematização da fiscalização sanitária, afim de garantir a qualidade alimentar.



Olho aberto pessoal!! Vamos cobrar pelos nossos direitos e ajudar na luta pela segurança alimentar!




Obrigada!
Beijos a todos!


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